terça-feira, 18 de maio de 2010

Where are you now?

Os dias estão passando e sua chance de consertar tudo está se esgotando. Porque teve que ser assim? Nós éramos tão… grandes. Você me embriagou com palavras que eu julguei serem sinceras, e agora, pra onde você foi? Quem é que vai me dizer que tudo vai ficar bem quando eu mais preciso? Quem é que vai me ligar de vez em nunca, mandar mensagens fofas e jogar conversa fora embaixo do bloco? Era tão imenso o meu sentimento por você, e agora tudo desmoronou.
O pior de tudo é que você nunca vai embora de vez, você tá sempre presente, resta sempre um pouquinho de você em mim que não dá pra ser apagado. Você insite em não ser apagado. Mas seria tão melhor, já que sua escolha é largar, que você largasse de uma vez por todas pra que assim eu pudesse me acostumar.
Uma vez eu te disse que a gente nunca sabe o que pode acontecer, e é verdade, ninguém sabia. Mas eu realmente não esperava que tudo fosse acontecer dessa maneira.

Me acorda vai, e me diz que isso tudo foi um pesadelo.

De mim para mim mesma.

Lú, eu te prometo que vou falar menos, mais baixo e mais devagar, para assim poder ser um pouco mais serena. Te prometo que vou preservar seu mistério e não ser tão sem graça a ponto de expor tudo e se tornar um ser transparente. Prometo que cuidarei melhor dessas suas olheiras e do seu corpo, da sua sanidade mental e do seu problema com exatas. Lú, eu juro que vou parar de ser tão explosiva, emotiva e impulsiva e de confundir sua cabeça. Prometo que farei os outros te levarem mais a sério e colocarei mais os seus pés no chão. Prometo que não vou tentar te magoar ainda mais quando os outros forem embora e tentarei aceitar a vida como ela é, sem complicações. Lú, eu juro que vou tentar ser alguém que você merece que eu seja, mas que eu, talvez, possa nunca querer ser.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Sentimentos são mais que uma canção.

Hoje me falaram que eu era diferente, e não foi a primeira vez. Mas não queriam dizer um diferente ruim, e sim um diferente surpreendente. E eu quis entender o porquê disso, aliás, eu quero entender.

Será porque eu ando no mundo da lua e me entrego facilmente a qualquer um disposto a me dar abrigo e carinho? Será porque eu danço esquisito e canto desafinada sem me importar com o que os outros vão pensar? Será porque eu idolatro a Disney e amo todos os filmes, principalmente A Bela e a Fera, porque ele consegue me retratar perfeitamente (a garota comum que não se contenta com o cotidiano e luta pelos sonhos e pelo amor)? Será porque eu já estive matriculada em mais de 5 academias e nunca aprendi a vencer a preguiça que me impedia de ir? Será porque eu não gosto da minha letra, da minha voz, do meu corpo, mas eu tenho uma auto estima até que boa? Será porque eu sempre roí minha unha e agora que ela é bonita, ela fica quebrando e eu me estresso ou porque minha TPM é sempre crônica mas eu nunca matei ninguém? Será porque, apesar de meu cérebro não ser muito desenvolvido, eu tento entender tudo e ser uma aluna exemplar apesar de muitas vezes não fazer idéia do que se trata tal fórmula e não concordar com a Filosofia? Será porque eu sou totalmente contra a alegria que meu aniversário deveria representar, ou porque eu ando em casa com uma pantufa de bichinho e dou nome a todos os meus ursinhos de pelúcia? Será porque eu choro em todas as festas de 15 anos que vou ou porque nunca aprendi a andar de salto alto? Será porque eu não leio jornais nem revistas, sou alheia do mundo e quando durmo, só sonho em español? Ou porque eu nasci no século errado e daria tudo pra viver numa época sem computador e telefone, onde as pessoas eram mais pessoas, e um olhar valia mais que mil palavras?

Sinceramente, não sei o que as pessoas veem de tão diferente em tudo isso. É tão humano, tão sincero, tão feliz, tão Luísa. E eu quero mesmo ser diferente. A cada dia mais diferente das populares com cabelo sedoso e entupidas de maquiagem e mais igual a Bela que mudou o mundo com o amor. Mais diferente das que deixam de usar o que gostam ou de ser quem são para serem aceitas e mais igual a alguém que não tem medo de sentir e de experimentar. Diferente de quem julga sem conhecer e igual a criança que eu nunca deixei de ser.

Mais igual a mim.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Solidão nunca mais.

As vezes ela não sabe como se comportar, como se portar e lidar com algo/alguém. Pra ela é simplesmente complicado confiar. Ela dificilmente acredita nas palavras alheias. Ela busca paz, um mundo encantado. E quanto mais o busca, mais abstrato ele se torna. Cadê o para sempre? Cadê os sorrisos? Ela cansou de sentir dor. Ela cansou de causar dor. Será ela um monstro? Será ela uma pessoa inconveniente? Eu acho. E ela tem certeza.

Ela quer fugir disso. Fugir, escapar. Mas não pode ir embora. E não sabe por onde começar a mudar. Não sabe mudar. É só um desejo. Assim como deseja que alguém possa entende-la. Ninguém entende. Todos em volta estão bem, ao menos eles parecem bem. Ela quer isso. Ela precisa disso.

Ela não sabe mais o que falar, ela não deseja mais pensar em nada. Ela continua deitada no chão do banheiro, respirando fundo enquanto as lágrimas escorregam pelo seu rosto não tão bonito. E lá fora, ninguém a procura.

Ninguém.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Não goste de mim.

Eu quero eu você brigue comigo, que se estresse, que perca a paciência. Quero que me belisque, me aperte, me sacuda. Quero que me desafia, me humilhe, me tire do sério. Quero que não peça desculpas. Quero ouvir sua voz subindo cinco oitavas, quero sua ignorância e sua frieza. E, mais do que tudo, PRECISO que você não queira fazer nada disso.